Porto Ferreira na dianteira do processo de Educação Especial: R$ 6,1 milhões de investimentos em 2024

Além das escolas, município também possui nove núcleos de atendimento para mais de 300 alunos

Porto Ferreira na dianteira do processo de Educação Especial: R$ 6,1 milhões de investimentos em 2024

A Secretaria de Educação de Porto Ferreira divulgou um levantamento sobre os investimentos na Educação Especial em 2024. Ao todo, o município deve aplicar R$ 6,1 milhões para o atendimento de 325 alunos.

Este total é dividido em três termos de fomento: Escolarização (R$ 1,38 milhão), Paei – Projeto de Apoio Educacional Inclusivo (R$ 4,58 milhões) e Cade – Centro de Avaliação, Diagnóstico e Encaminhamento (R$ 164,4 mil).

Segundo dados do último mês de fevereiro, 284 alunos com laudos apresentam deficiências como TEA – Transtorno do Espectro Autista (214 alunos), deficiência intelectual (38), deficiência auditiva (6), deficiência física (10), deficiência visual (3), deficiências múltiplas (9) e Síndrome de Down (4).

Vale ressaltar que casos de dislexia, discalculia, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), entre outros transtornos que afetam aprendizagem e comportamento, não são classificados como público alvo da Educação Especial pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), mas há grande porcentagem desses casos na rede municipal e, apesar de não conseguirem legalmente ter suporte, o acompanhamento é feito pelos profissionais da Educação ferreirense.

O município ainda possui salas de recurso multifuncional (atendimento no contraturno) ou ensino colaborativo. Foram criados núcleos de atendimentos separados para poder otimizar os atendimentos e para atender as crianças de creches e pré-escolas também. Ao todo são nove núcleos, cada qual com dois professores de Educação Especial.

A Divisão de Ensino conta com um grupo de técnicos que é supervisionado pela chefe da Divisão, Keila Marcondes. Os componentes da equipe multiprofissional da Educação são: dois assistentes sociais, uma psicóloga institucional, uma fonoaudióloga institucional, duas nutricionistas, uma psicopedagoga e duas coordenadoras de Educação Especial.

“A Educação Especial pode melhorar a qualidade da educação para todos os estudantes, não apenas as crianças e adolescentes com deficiência e transtornos do desenvolvimento, e é uma conquista recente no Brasil. Aqui em Porto Ferreira temos dispensado recursos e um olhar cuidadoso para esse público formado por mais de 300 estudantes”, destacou o prefeito Rômulo Rippa.

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos