Porto Ferreira registrou 4 casos de coqueluche; vacina é a melhor prevenção
Doença é uma infecção respiratória e a principal característica são crises de tosse seca
O Estado de São Paulo vem registrando um aumento de casos diagnosticados de coqueluche. A Vigilância Epidemiológica de Porto Ferreira colheu 29 amostras de material, de pacientes suspeitos, dos quais quatro foram positivo para a doença.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Sua principal característica são crises de tosse seca.
Pode atingir, também, traqueia e brônquios, crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Vacinação é a melhor prevenção
As vacinas Penta, DTP e DTPa previnem contra a coqueluche. É muito importante que todas as gestantes tomem a vacina DTPa em cada gestação, a partir da 20ª semana de gravidez, para prevenir que o bebê pegue a doença.
Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.
Sintomas: resfriado leve, como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca.
Gradualmente, a tosse se torna mais intensa, podendo ocorrer vômito de tanto tossir, dificuldade de respirar, desmaio, e às vezes um som agudo ao inspirar tipo “guincho”.
Informações: (19) 3585-2993, Vigilância Epidemiológica.
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