Por intermédio da família Salzano, Antonio Paim Vieira, foi convidado, em 1952, a retratar um mural de azulejos temático para compor artisticamente a Praça Paschoal Salzano. Em 1953, por ocasião da inauguração da citada praça, o colunista João P. Ferreira, um dos heterônimos do professor Flávio da Silva Oliveira, no artigo “Uma Dívida Resgatada”, pioneiramente, descreveu o contexto do painel de azulejos: “lado a lado, Moisés e Paschoal Salzano – um, na passagem bíblica de fazer jorrar água do Monte Horeb e, outro, colocando uma torneira – em uma comparação simples e entre aqueles que ofertaram o precioso líquido aos seus povos. Antônio Paim Vieira (1895-1988), paulistano, desenvolveu um amplo e representativo trabalho artístico, abrangendo os campos da pintura, da cerâmica, da decoração e da docência - como professor de História da Arte e de Decoração.
Construído na década de 10, Anfiteatro “ Isaltino Casemiro” e Casa da Cultura Elias dos Santos, faziam parte de um complexo ferroviário que incluía a estação de trem (atual Secretaria de Cultura Elias dos Santos), para os trens a vapor e de bitola larga, barracão de carga e descarga (atual Anfiteatro Isaltino Casemiro), guindaste, e viradouro de locomotivas.
Hoje em dia, o espaço é utilizado para eventos culturais e ganhou várias benfeitorias, com a construção de galpões e palco permanente, mantendo a arquitetura do inicio do século XX com capacidade de até 350 pessoas, sendo hoje o único prédio publico para manifestações artísticas, culturais entre outras.
O prédio que hoje abriga o Museu Municipal foi construído em 1915 para abrigar a cadeia pública, em terreno doado pela Diocese de Campinas. A cadeia foi interditada somente em 1967. Apenas em 21 de outubro de 1979, é que o Museu foi finalmente inaugurado, sob a denominação de Museu Histórico e Pedagógico “Prof. Flávio da Silva Oliveira”, como homenagem a grande contribuição deste cidadão para a criação da instituição museológica. Conta com a reunião de acervo de notórias personalidades que viveram e tiveram passagem pela cidade de Porto Ferreira, bem como algumas obras de Jean Gabriel Villin, entre outros.
O terreno onde se localiza o Cristo Redentor foi doado por Afonso Moda, medindo 31,8 m de frente por 50 m de fundo. A estátua apresenta a dimensão de 18 metros de altura e 8 metros de envergadura, chegando a ostentar, na época de sua inauguração, o título de maior Cristo Redentor do Estado.
Comprado junto à empresa Papaiz, de Campinas, o Cristo Redentor ganhou forma por meio dos trabalhos de uma empreiteira de Tambaú, no início da década de 70.
Laudo Natel, então governador do Estado, prestigiou a inauguração, que ocorreu em 29 de julho de 1976 – portanto, há 41 anos, com uma procissão composta de 500 veículos e milhares de fiéis, enriquecida com um show pirotécnico.
Situado em trecho da Avenida Eng. Nicolau de Vergueiro Forjaz, foi inaugurado em 04 de setembro de 2009. O Calçadão Neno Perondi (Inégono Perondi) atrai muitos ferreirenses e turistas para a região central da cidade, principalmente aos finais de semana. O local é utilizado para caminhadas, atividades culturais e eventos cívicos. Está estruturado com academias ao ar livre, ciclofaixa, banheiros públicos, amplo espaço para atividades físicas, espelho d’água e belíssima iluminação noturna.
A fazenda Campineira era propriedade de Luciano Montenegro e, em 1905, tinha uma produção de 230 mil pés de café. Possui a capela mais antiga de Porto Ferreira, construída em 1887 e, sem dúvida, contou com a mão de escravos em sua construção, devido a data de conclusão. Atualmente tem parte de sua área arrendada para o cultivo de cana de açúcar e conta ainda com construções preservadas do inicio do século XX como a sede, casas de colonos, terreiro de café, que hoje é utilizado como estacionamento, área coberta para eventos, piscina, banheiros coletivos, suítes, área de churrasco, playground, quadra de tênis, vôlei areia, futebol de areia, bosque, pomar e estabulo.
O Parque Estadual de Porto Ferreira, também conhecido como "Mata do Procópio", foi criado em 1962, com uma área total de 611,55 hectares. É um dos últimos refúgios da biodiversidade de toda região, sendo uma unidade especial por representar importante fragmento florestal de Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado, ilhado em meio aos canaviais, aos pastos e aos laranjais da região nordeste paulista. Està situado às margens do rio Mogi Guaçu e representa uma das poucas matas ciliares significativas deste maravilhoso e importante curso d’água. Guarda ainda os majestosos e centenários jequitibás e toda diversidade da fauna e da flora que a Floresta ainda oferecem nesta parte do Estado.
O Parque Ecológico Henriqueta Libertucci é hoje um dos locais mais visitados em Porto Ferreira. Localizado em área nobre, a poucos metros do Centro da cidade, tem importância ambiental sem igual, sendo o primeiro ponto de captação de água para o abastecimento público no município. Após a desativação da captação, o local foi abandonado. Entretanto, em 2009, após revitalização do local e preparo para atividades de cunho ambiental, foi inaugurado com a alcunha de Parque Ecológico.
Encontra-se às margens do Córrego Serra d’água, afluente do Rio Mogi Guaçu (UGRHI 9) e conta com a ocorrência de pequenos animais da fauna local, como ratões do banhado e flora nativa da região.
Além da importância como espaço ambiental, o Parque configura-se como uma opção de lazer e esportes visto que conta com: playground, academia ao ar livre, trilha para caminhadas e espaço para contemplação.